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Foto do escritorCatarina Gomes

CMP pretende construir habitações sociais térreas

Atualizado: 11 de ago. de 2021

Câmara do Porto lançará concurso de arquitetura para construção de habitações térreas destinadas a pessoas com mobilidade reduzida.



O Presidente da CMP, Rui Moreira, declara que o objetivo é recriar o tipo de habitações já existentes no local, destinadas a ''pessoas de terceira idade ou não'', acrescentando zonas condóminas de acordo com a normas requerentes. Embora os habitantes vivam em conceito de moradia partilhada ou co-living, cada um possuirá a habitação com entrada própria.



No Bairro do Património dos Pobres da Paroquia de Ramalde vivem 12 famílias carenciadas que a autarquia pretende realojar no segundo bloco do Bairro de Pereiró, concluído recentemente e composto por 16 habitações de tipologia T1 e 16 habitações de tipologia T2. Da reabilitação do mesmo, que se dividiu em duas fases e teve um custo na ordem dos 2,8 milhões de euros, resultaram 60 habitações sociais distribuídas por dois blocos, o primeiro já totalmente ocupado.


“Os lugares devem ser de memória”

Rui Moreira, presidente CMP


O Bairro da Paroquia encontra-se num estado de degradação avançado. Em 1984 a CMP cedeu a titulo gratuito à Comissão Fabriqueira da Paróquia uma parcela do terreno para construção de casas para famílias carenciadas. Pretende-se agora construir pequenas casas que evoquem as habitações existentes de forma a ''preservar a memória'' do local. Para que tal aconteça deverá o património da igreja regressar à Camara, que lançara em breve o concurso de arquitetura. A autarquia colocou a hipótese de ali se fazer um jardim público mas, de acordo com Rui Moreira, reconsideraram já que “há muitos na proximidade”.


O projeto que ainda está a ser estudado poderá chegar aos 2 milhões de euros, dependendo do numero efetivo de casas a construir, estimadas entre 12 e 15. As obras de melhoramento de habitabilidade privam-se pela "eficiência energética, conforto térmico e poupança", segundo as notícias avançadas pela Porto.


Recentemente famílias começaram a instalar-se nos sete novos fogos na Rua das Carvalheiras. No centro da cidade os 29 novos apartamentos na Lapa estão prontos a habitar, 21 destes encontram-se já atribuídos. A habitação social representa 13% do património edificado da cidade que corresponde a 13 mil fogos, onde habitam 30 mil pessoas.



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